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Mococa tem como característica ser uma cidade histórica

  • Foto do escritor: Matiza Rigobello Lima
    Matiza Rigobello Lima
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de abr.


Temos visto nos últimos anos um crescimento da nossa cidade no tocante ao tecido urbano, que cresce em muitos novos bairros, ao comércio, aos serviços, o aumento de investimentos privados em diferentes atividades, etc.


O crescimento físico e econômico são importantes, porém não podemos deixar de lembrar que também o crescimento dos seres humanos que aqui habitam. Falo de desenvolvimento da qualidade de vida, da educação, da promoção do bem coletivo, da cultura, itens que contém em si uma certa subjetividade mas que são fundamentais para uma sociedade minimamente civilizada e próspera.


Mococa tem como característica ser uma cidade histórica, que reflete no seu centro uma importante paisagem cultural com suas construções, seus equipamentos de cultura, seu traçado urbano gerado à partir da chegada da estrada de ferro que trouxe nosso desenvolvimento econômico, urbano e cultural.


Hoje, acredito que estejamos colhendo alguns frutos que foram semeados por cidadãos empenhados em ver o desenvolvimento da cidade também no campo do turismo cultural, rural, gastronômico e artístico.


Não podemos nos esquecer que o caminho já foi traçado e percorrido há alguns anos por pessoas que atuaram para que a cidade fosse reconhecida como cidade histórica. Como alguns exemplos temos as fazendas Nova, Prata e Buracão para citar algumas, cujos proprietários foram pioneiros no turismo rural tendo movimentado muito esse setor sempre no intuito de fazer a cidade acreditar que sim, temos potencial e devemos acreditar.


Uma característica ímpar de Mococa é ter cidadãos preservacionistas espontâneos que entendem o valor da conservação dos imóveis históricos, fazendo a diferença quando se fala por exemplo de cidades vizinhas, que quase nada preservaram de seu patrimônio construído.


É preciso que se compreenda o valor disso quando se fala em turismo cultural. O tecido urbano preservado leva o visitante a voltar no passado e experimentar um pouco da história vivida naquele lugar. Não se trata de estagnação, muito ao contrário se trata de dar mais valia ao espaço público, atraindo novos investimentos que vão se reverter em novas divisas para a economia local.


Matiza Rigobello Lima é arquiteta paisagista e artista visual. Atualmente presidente do COMTUR - Conselho Municipal de Turismo.

 
 
 

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